sexta-feira, 15 de abril de 2011

Dezembro de 2005

(i) maturidade Tenho andado distraído, Impaciente e indeciso E ainda estou confuso. Só que agora é diferente: Estou tão tranquilo E tão contente Chavão: é assim que a maioria fala: "Não tenho que explicar nada a ninguém". Mas aqueles que mais batem no peito e repetem a frase, são os que mais explicam. Eu sempre fui de explicar e nunca neguei isso. Hoje sei realmente que não preciso, mas quando tenho vontade, ainda explico. (pero no mucho) É meu jeito. Mas existem umas pessoas, (não sei se estou sendo clara) que batem no peito e afirmam que são o que são, que fazem e acontecem, que não dão bola para a torcida e no fundo vivem se explicando, para que os outros (que ela julga tolos) pensem o que ela quer que pensem. Exemplifico: a pessoa foi infeliz o ano inteiro, está cheia de rancor e mágoa, brigou com meio mundo, espalhou antipatias por todo lado, sorri pra todos, arrota que teve um ano maravilhoso, que foi feliz, que fez feliz, que nada perdeu, que tudo ganhou. Na verdade, está se mordendo de raiva, mas quer que os pseudo-inimigos (pseudo, sim... porque só na cabeça dela são inimigos) a sintam feliz e satisfeita. Pois eu desconheço bobagem maior. Principalmente de quem vive repetindo que não precisa provar nada pra ninguém. Como um anjo caído Fiz questão de esquecer Que mentir p'ra si mesmo É sempre a pior mentira. E ainda subestimam a capacidade das pessoas em enxergar o que está tão nítido. Têm preconceitos e anunciam esses preconceitos em alto e bom tom, como que se falando, se eximissem de qualquer culpa. Às vezes o que eu vejo Quase ninguém vê E eu sei que você sabe Quase sem querer Que eu quero o mesmo que você... ( Sinceramente, eu quero mais é que sejamos todos felizes! trechos de "Quase sem querer", Legião Urbana)